terça-feira, 18 de novembro de 2014

Passado Mas Irado: Ragnarok Battle Offline

Fala aí galerinha, resolvi tirar um jogo das entranhas do tempo, da gaveta empoeirada da escrivaninha da rede, dos baús enferrujados de Prontera. Antes de tudo deixar claro que o game em questão, Ragnarok Battle OFFline (da desenvolvedora French-Bread) é praticamente um abandonware para nós ocidentais.

                                     

Junto com a era das Lan Houses brasileiras, um marco no cenário brasileiro de meados dos anos 2000 foi a "aparição" da LevelUp Games que trouxe um acervo de jogos online. Dentre os jogos, provavelmente o mais popular era Ragnarok, um MMORPG que misturava personagens 2D com estilo de mangá num cenário 3D, pegando muitos aspectos da cultura nórdica e mitologia japonesa. O game oferecia (oferece) uma quantidade impressionante de classes de personagens, contando no inicio com Aprendiz, Arqueiro, Mago, Gatuno, Espadachim, Mercador e Noviço (que se desmembravam em pelo menos duas outras classes "evoluídas" posteriormente).


Mas não é de Ragnarok Online que vamos falar, mas de sua contraparte de 2D beat'em'up : Ragnarok Battle OFFline é um jogo muito difícil de se achar, inclusive com traduções para inglês/francês. Contando apenas com as classes de personagens primárias de Ragnarok (com uma surpreendentemente Leve diferenciação de estilo de jogo e golpes devido ao gênero escolhido), o game permitia um multiplayer local para até três pessoas, deixando o game tão caótico quanto as Raids da sua contraparte online.

Classes de personagens disponíveis no jogo
Os golpes eram todos relacionados as skills do jogo principal, tomando algumas liberdades em transformar algumas habilidades passivas em movimentos acrobáticos para deixar o game mais dinâmico. Essas artimanhas encaixavam bem com o novo design dado aos inimigos e a uma enfase na execução de combos (e sequências aéreas), além de saber acertar o tempo do bloqueio/esquiva dependendo da classe de personagens escolhida.

O Mago começa muito fraco, mas certamente é o mais estiloso do jogo.

Por fim, a escolha dos cenários (remetendo aos principais calabouços e cidades do jogo) com o toque final dos chefões (Somente os melhores ou mais icônicos MVP's, com exceção do ultimo e secreto "Boss"). RBO é, no mínimo, um game que seria interessante receber um pouco mais de holofote, mas que provavelmente nunca o será, visto que a época de ouro do MMORPG que serviu de inspiração para o game já passou. 

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