Fala aí galerinha, resolvi tirar um jogo das entranhas do tempo, da gaveta empoeirada da escrivaninha da rede, dos baús enferrujados de Prontera. Antes de tudo deixar claro que o game em questão, Ragnarok Battle OFFline (da desenvolvedora French-Bread) é praticamente um abandonware para nós ocidentais.
Junto com a era das Lan Houses brasileiras, um marco no cenário brasileiro de meados dos anos 2000 foi a "aparição" da LevelUp Games que trouxe um acervo de jogos online. Dentre os jogos, provavelmente o mais popular era Ragnarok, um MMORPG que misturava personagens 2D com estilo de mangá num cenário 3D, pegando muitos aspectos da cultura nórdica e mitologia japonesa. O game oferecia (oferece) uma quantidade impressionante de classes de personagens, contando no inicio com Aprendiz, Arqueiro, Mago, Gatuno, Espadachim, Mercador e Noviço (que se desmembravam em pelo menos duas outras classes "evoluídas" posteriormente).
Mas não é de Ragnarok Online que vamos falar, mas de sua contraparte de 2D beat'em'up : Ragnarok Battle OFFline é um jogo muito difícil de se achar, inclusive com traduções para inglês/francês. Contando apenas com as classes de personagens primárias de Ragnarok (com uma surpreendentemente Leve diferenciação de estilo de jogo e golpes devido ao gênero escolhido), o game permitia um multiplayer local para até três pessoas, deixando o game tão caótico quanto as Raids da sua contraparte online.
Classes de personagens disponíveis no jogo |
Os golpes eram todos relacionados as skills do jogo principal, tomando algumas liberdades em transformar algumas habilidades passivas em movimentos acrobáticos para deixar o game mais dinâmico. Essas artimanhas encaixavam bem com o novo design dado aos inimigos e a uma enfase na execução de combos (e sequências aéreas), além de saber acertar o tempo do bloqueio/esquiva dependendo da classe de personagens escolhida.
O Mago começa muito fraco, mas certamente é o mais estiloso do jogo. |
Por fim, a escolha dos cenários (remetendo aos principais calabouços e cidades do jogo) com o toque final dos chefões (Somente os melhores ou mais icônicos MVP's, com exceção do ultimo e secreto "Boss"). RBO é, no mínimo, um game que seria interessante receber um pouco mais de holofote, mas que provavelmente nunca o será, visto que a época de ouro do MMORPG que serviu de inspiração para o game já passou.
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