segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Assassin's Creed - um apanhado dos principais títulos

Mais um ano, mais um lançamento da Ubisoft. Assassin’s Creed Unity vem aí para PC, após um momento muito turbulento no qual a empresa quase deixou os fãs da série e usuários do Steam na mão com a retirada do jogo da loja do Gabe.  Mas no final, tudo acabou bem e a galerinha vai poder aproveitar o coop para quatro jogadores na revolução francesa e abusar em ser “l’assassin”. Mas enquanto o dia não acaba e Unity não chega, ‘bora dar uma olhada na série:

Enredo

Assassin’s Creed é uma série de games e outros títulos da Ubisoft, focando primordialmente num confronto milenar entre dois grupos que estavam nas sombras de todo acontecimento histórico: Os Assassinos e os Templários. Os jogos exploram as dinâmicas e características destes dois grupos, colocando os Templários como antagonistas, que traçam planos para submeter a raça humana a uma ordem para que não se tenha o caos, enquanto os Assassinos combatem essas figuras de poder, acreditando que o caminho correto do homem é ser livre.

Assassin’s Creed

Altair dando um passeio em Jerusalém
O primeiro jogo da série se inicia com o personagem moderno Desmond, servindo de cobaia para reviver através de lembranças de seus antepassados a época do mestre assassino Altair, nas épocas da grande cruzada. O primeiro game é tido por muitos como repetitivo, mas no geral é um bom jogo com uma história sólida e jogabilidade divertida. Destaque para a luta final de Altair.

Assassin’s Creed 2

Ezio, um assassino Italiano (pouco) discreto.

Seguindo de onde o gancho (cliffhanger) da história de Desmond Miles parou, AC2 é tido por muitos fãs da série como o melhor por apresentar um contexto histórico italiano e um novo antepassado, Ezio Auditore. O jogo se desenvolve num ritmo mais lento que o seu antecessor, explorando a vida de Ezio até ele se tornar um vingador e, por fim, um assassino, intercalando com o próprio progresso de Desmond nos tempos modernos. Com AC2 iniciou-se também a inserção de personagens históricos como Leonardo Da Vinci em papéis de suporte ou secundários na trama, além de mais tipos de quebra-cabeças que revelavam interferências de templários e assassinos no decorrer da história humana.

Assassin’s Creed Brotherhood

Ezio chamando os amigos pra chegarem de voadora nas brigas.
Mais uma continuação direta, dessa vez até mesmo do seguimento histórico, A Irmandade dos Assassinos continua em ascensão, até o ponto em que Ezio se vê como líder desses “defensores da liberdade” e o jogador passa a ficar encarregado de recrutar membros e treiná-los. A série termina com a melhor reviravolta (plot twist) e o mais cruel dos ganchos, deixando os fãs clamando por uma continuação enquanto presenciam a aparição de um novo tipo de personagem: A Primeira Civilização. Brotherhood ainda foi o jogo da série que iniciou as partidas de multiplayer nos títulos.

Assassin’s Creed: Revelations

Provavelmente o mais fraco da série, Revelations apelou para dois protagonistas e uma história desnecessária...
Após os eventos de Brotherhood, Desmond é obrigado a reviver tanto o seu passado como Altair quanto o final de vida de Ezio para sair de um coma. Dessa forma, nesse game não há ações nos dias presentes e o ambiente deixa de ser a Itália, tendo em vista a mudança de Ezio para Constantinopla em sua busca pelo conhecimento do grão mestre Altair. AC:Revelations introduz muitos elementos novos para série (e que são posteriormente descartados) como um modo de tower defense, muitos tipos de bombas, um gancho para se fazer tirolesa e até mesmo um paraquedas. Este é o último episódio da série em que Altair e Ezio aparecem, finalmente encerrando o ciclo desses dois personagens e descobrindo um pouco mais sobre a Primeira Civilização e seus artefatos.

Assassin’s Creed 3

Connor: Provavelmente o mais violento protagonista da série
Desmond e sua trupe continuam na trilha atrás das peças do Eden, artefatos mágicos da Primeira Civilização que conferem poderes distintos aos usuários, sendo obrigados a revisitarem a memória de um descendente da família Miles para saber onde exatamente está escondida a peça. Para tal, Desmond encarna a versão do assassino britânico Haytham e, depois de mais uma reviravolta excelente, para o seu filho bastardo nas colônias americanas: o nativo Connor. Similar a Ezio, Connor vai aos poucos se tornando um Assassino conforme cresce, mesclando suas habilidades tribais com os ensinamentos de seu mentor até o derradeiro embate com os templários na Guerra Civil Americana (Secessão).  Após ter vivido como Connor, Desmond encontra a peça que faltava e a história dos dois chega a um fim bem clichê.

Assassin’s Creed 4: Black Flag

Faça o que quiser pois piratas são livres. Você é um pirata!
O primeiro jogo em que o protagonista não é o personagem Desmond, mas o próprio jogador; Black Flag é tido como um dos mais divertidos jogos da série, apesar de ser o que menos tem características de Assassin’s Creed. O jogo é basicamente um Piratas do Caribe, se passando no... Caribe. O game traz a tona o pirata pai de Haytham e explora uma metalinguagem no qual o jogador faz parte de uma empresa de jogos tentando transformar essas memórias em um produto para ser vendido. Bom, a história não é das melhores, mas é um ótimo jogo de piratas e o primeiro a considerar um lado mais cinza nessa guerra secular entre luz e escuridão que é Assassinos contra Templários.


E é isso aí galera, tem mais títulos da série (Liberations, Freedom Cry e vários títulos de portáteis), mas tentei dar uma abordada rápida nos principais. Não se esqueçam que venha aí também o Rogue para playtation 3 e xbox 360 (agora, junto com AC Unity), chegando em 2015 a versão de PC!


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